“Uma ouvinte
pergunta: ‘Se você tivesse que dar um único conselho a um profissional, qual
seria?’
Seria: não
desista!
Um fato
triste, porém, comum é um profissional com muito talento ficar marcando passo.
O mercado de trabalho está repleto de gente assim. Nós olhamos para a pessoa e
pensamos: ‘ela tem tudo para ir longe na carreira’. Mas aí, o tempo passa e não
acontece nada. 4 anos depois a pessoa está no mesmo lugar fazendo a mesma
coisa. O talento continua lá. É como se fosse um belo carro sem gasolina, chama
a atenção, mas não se move.
O que esses
profissionais têm em comum? 3 coisas:
1º –
Dificuldade para tomar a iniciativa: o profissional espera que algo aconteça em
vez de tentar fazer algo acontecer.
2º – Dificuldade
para reagir a uma crítica: quando criticado, o profissional se fecha em si
mesmo.
3º –
Dificuldade para entender que o problema está nele e não nos outros: é muito
fácil culpar o sistema, ou o chefe ou os colegas. O mundo corporativo está
repleto de potenciais culpados para qualquer situação que um profissional
enfrenta. Porém, a transferência da culpa para terceiros não vai resolver o
problema, pelo contrário, só vai aumentá-lo ou prolongá-lo.
Provavelmente
alguns ouvintes irão pensar: ‘Eu sou exatamente ao contrário. Eu argumento,
boto minha cara para bater, brigo, esperneio, falo o que penso. Mas é
exatamente isso que está me prejudicando’.
Nesse caso o
conselho é o mesmo: não desista!
Porém,
entenda a diferença entre teimosia e persistência.
Teimosia é
continuar insistindo em fazer sempre do mesmo jeito alguma coisa que já não deu
certo algumas vezes.
Persistência
é saber como contornar obstáculos para poder seguir em frente.
O talentoso
sem iniciativa e o talentoso excessivamente teimoso são duas faces da mesma
moeda: um não reage quando precisa e outro reage quando não precisa.”
Mônica Campêlo
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