Szablocs Márka, um professor da Universidade de Columbia, desenvolveu uma espécie de repelente para mosquitos em laser.
O invento já seria incrível por si só, mas uma importante personalidade
do mundo da tecnologia parece ter se interessado pelo projeto: ninguém
menos que Bill Gates. O executivo está tão convencido que o conceito
pode dar certo que está investindo US$ 1 milhão no desenvolvimento do
sistema.Depois que deixou o cargo de CEO da Microsoft, Gates dedica o seu tempo a
causas humanitárias, através da fundação Bill e Melinda Gates. Um dos
objetivos desta fundação e combater a propagação da malária, e uma das
possíveis soluções pode ser esse novo sistema de repeleO produto é uma espécie de “parede de laser”, que é capaz de repelir
qualquer mosquito nas proximidades. O sistema projeta um “cone” de luz,
que protege uma família inteira durante o sono, de forma mais eficaz que
qualquer outro repelente no mercado. O conceito surgiu a partir da
ideia de criar um dispositivo que pudesse impedir a aproximação dos
mosquitos confundindo os seus sistemas sensoriais. E, ao que parece, a
ideia deu certo - o protótipo tem se mostrado eficiente em manter os
insetos longe.
Segundo o próprio Márka, a descoberta dessa teoria foi “um acidente”. O
cientista, em parceria com sua esposa ZsuZsa e seu colega de
universidade Imre Bartos, descobriu que os mosquitos não voam através de
uma barreira em laser. “Os mosquitos podem voar próximo à barreira, mas
em poucos instantes, se afastam, não manifestando a intensão de
atravessá-la”, diz Márka. O sistema não é volumoso, mas uma única
unidade pode proteger uma área relativamente grande.
Inicialmente, a Bill and Melinda Gates Foundation doou para a equipe de
desenvolvimento do repelente £ 100 mil em 2008, aproximadamente US$ 160
mil. Agora, concede US$ 1 milhão para que o projeto continue, já que o
repelente pode oferecer uma relação custo-benefício excelente,
principalmente se aplicado nas áreas carentes. Segundo a fundação de
Gates, quase um milhão de pessoas morrem de malária a cada ano. 90%
delas vivem na África, e 85% são crianças menores de cinco anos.
fonte: globo/tecnologia
por: thyago
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